domingo, 18 de julho de 2010

Palavras são bem desnecessárias

Engraçado como a nova filosofia da musica está se transformando, não é?

Eu quero que alguém me diga uma música atual de um artista contemporâneo, que tenha uma letra bonita, uma melodia boa e que esteja fazendo sucesso. Difícil, não? Impossível encontrar algo assim!

Maior número de músicas com letras sem nexo algum, dizendo sempre a mesma coisa, em vozes e ritimos diferentes, estão nos nossos computadores, aparelhos de som, Ipods, televisores e assim vai. Nós que vivemos em um mundo onde estão acontecendo milhares de acontecimentos importantes de consequências para um futuro próximo, e produtores e gravadores interessados nos Bad Romance's que estão por aí.
Poderiam usar estes argumentos de acontecimentos, colocar em um papel, fazer uma melodia que venda e por na mídia. Em todo lugar que vamos, a música é um instrumento de trabalho.

Você não acha que assim, as pessoas passariam a se importar mais com que acontece em nossa volta?

Vamos pegar dois exemplos para mostrar o contraste, do que era uma música da década de 80 com o que é uma música de 2010.

Década de 80:

"Está construida uma casa onde nós podemos ficar,
Coloque um novo pedaçinho a cada dia,
Está construida uma estrada para que nós cruzemos,
Construa muitas e muitas e muitas e muitas"

The Housemartins, Build, 1987.

Esta música é muito romantica, mas também é uma crítica à vigilância estatal sobre a vida das pessoas, e também quando construtoras visam lucros no bem estar pessoal.

2010:

"Baby, baby, baby oooh
Meu baby, baby, baby noo
Meu baby, baby, baby oooh
Eu pensava que você seria minha para sempre, oh oh"

Justin Bieber, Baby, 2010.

Engraçado, não?

3 comentários:

  1. Eu concordo plenamente com você
    as musica de hoje são umas porcarias
    Ando revirando o bau atras de musicas boas
    aoieoieoiaeoaie
    ja siigo
    beijo

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  2. engraçado mesmo são as pessoas seguirem essas ritmos, se é posso chamar assim. não há mais critica introduzida nas letras, mas só uma melodia pouco cativante, "colírios" atrás dos microfones e uma alto investimento da mídia nesses "artistas".
    Lão (K)

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